quinta-feira, 28 de junho de 2018
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Fertilidade e Infertilidade
Olá
galera, tudo bem? Hoje vamos dar continuidade a serie sobre Reprodução, falando hoje sobre
Fertilidade e Infertilidade.
Fertilidade
O período fértil feminino é o ideal para
engravidar. O tempo de duração é de aproximadamente seis dias, é o período em
que a mulher está ovulando. Este período começa 14 dias antes da menstruação
descer, isso em uma mulher que tem o ciclo de 28 dias.
No decorrer deste período o óvulo maduro sai
do ovário e vai a caminho das trompas de falópio (são
os canais que ligam útero e ovários) e em direção ao útero quando já pode ser
penetrado por um espermatozoide, dando origem a uma gravidez. Este é o momento
da concepção (A concepção é o momento que marca o início da
gravidez e acontece quando o espermatozoide fertiliza
o óvulo).
O período fértil vem
acompanhado de seus respectivos sintomas que são:
- Muco vaginal sem cheiro, claro e
transparente como clara de ovo;
- Temperatura corporal
ligeiramente elevada.
Estes
sintomas são manifestados porque o corpo da mulher esta se preparando para
acolher um bebê.
Infertilidade
A infertilidade feminina pode ser
causada pelos seguintes fatores:
Desenho de útero.
Causas Ovarianas e Ovulares: Uma das principais doenças é chamada de síndrome dos
ovários policísticos em que a paciente tem sangramento do útero irregular,
geralmente entre dois ou três meses, o exame ultrassonográfico mostra inúmeros
folículos ovarianos (bolsas de liquido que podem conter cada uma, um óvulo)
localizados frequentemente na periferia dos ovários. Essas pacientes podem ter
aumento de hormônios masculinos (andrógenos), pode acontecer de ter aumento de
pelos, caimento dos fios de cabelo que é bem raro. Podem acontecer de a
paciente ficar obesa, e dificuldade de assimilar os hidratos de carbono (que
estão presentes em alimentos doces), pela falta de ação da insulina.
Na menopausa precoce (insuficiência prematura
ovariana) os ovários deixam de submeter os óvulos, esse processo acaba cessando
a ovulação. As pacientes em geral não tem ciclo menstrual e sintomas parecidos
com os da menopausa (principalmente, os fogachos ou ondas de calor). A doença
pode ter varias causas como radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções
ovarianas, doenças autoimunes, entre outras.
Causas tubárias e do
canal endocervical: a obstrução tubária impede a captação do óvulo
e transporte, de forma que não tenha possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide.
Geralmente, as tubas uterinas se dilatam bastante. As duas principais doenças
são endometriose e infecções pélvicas.
Infertilidade Masculina
A infertilidade masculina é um grande motivo
para alguns casais apresentarem dificuldade para ter filhos. As principais
causas são:
- Diminuição no número de espermatozoides, de
acordo com que o homem vai ficando mais velho;
- Dificuldade na relação sexual;
- Doenças sexualmente transmissíveis, como:
Tricomoníase, clamídia, ureaplasma, entre outras;
Para saber qual é a causa de infertilidade é realizado um exame em que
avalia o sêmen (espermograma), são observadas a cor, odor, velocidade e o PH. Já
na análise microscópica, avalia a mobilidade e morfologia dos espermatozoides.
Dessas duas respectivas formas podem-se identificar possíveis causas de
infertilidade.
Vários
outros casos como doenças infecciosas, tumores e malformações congênitas, que
são capazes de obstruir os canais que transportam os espermatozoides dos
testículos até o exterior, problemas de ereção e ejaculação precoce.
Referências:
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Entrevista com o Dr.Sérgio Caldas
Olá galera, Tudo bem? Hoje vamos
trazer mais uma entrevista para o Blog, Doutor Sérgio Caldas, chefe do Serviço
de Biotecnologia e Saúde da Funed (Fundação Ezequiel Dias).
Quais são as atribuições do seu trabalho?
Minha
atribuição é coordenar pesquisas na área de virologia (área da microbiologia que se dedica ao estudo dos vírus) e parasitologia (especialidade da biologia que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e
relações entre eles.
Qual a sua área de atuação e porque essa área?
Então, a minha área de atuação é em Parasitologia e
Virologia. Eu comecei na iniciação científica, lá em Ouro Preto, na UFOP
(Universidade Federal de Ouro Preto), onde eu fiz o curso de farmácia, depois
mestrado e doutorado em Ciências Biológicas, na área de imunobiologia de
Protozoários. Na UFOP eu realizava pesquisas relacionadas ao tratamento da
doença de Chagas (infecção transmitida pelo barbeiro e causada pelo parasita
chamado Trypanosoma cruzi). Após
passar no concurso da Funed, eu fiz vários treinamentos na área de virologia,
passando a desenvolver pesquisas também nesta área.
Para você como está o mundo da Ciência hoje?
O desenvolvimento científico avançou muito nas últimas
décadas. Entretanto, o Brasil precisa de mais investimentos nesta área. Nosso
país tem um potencial biotecnológico gigantesco, com uma fauna e flora muito
rica. Mas ainda precisamos de mais investimentos do governo para as pesquisas.
Em o que a sua profissão influencia na sociedade?
A minha profissão de pesquisador visa o desenvolvimento
ou descoberta de novos diagnósticos, princípios ativos e tratamentos para
doenças infecciosas causadas por parasitas como, por exemplo, a doença de
Chagas, assim como doenças causadas por vírus como a Dengue e Febre Amarela, as
quais ainda não existe um tratamento eficaz. Assim, a minha profissão
influencia a saúde da sociedade. Toda a minha pesquisa é voltada para a missão
da Funed de participar do fortalecimento do Sistema Único de Saúde, protegendo
e promovendo a saúde.
Quais são as suas perspectivas para a Ciência,
Tecnologia e Inovação na Funed ?
A Funed tem excelentes condições para o
desenvolvimento biotecnológico, devido aos seus vários setores de diagnóstico,
vigilância sanitária, indústria farmacêutica e pesquisa científica. Sendo
assim, enxergo um futuro muito promissor para a Ciência, Tecnologia e Inovação e
para a minha carreira nesta instituição, por encontrar aqui todos os requisitos
necessários para o desenvolvimento de pesquisas de qualidade. Pretendo me capacitar
continuamente, fazer pós-doutorado no exterior, enfim, a minha perspectiva é
essa, especializar cada vez mais para fazer pesquisas de qualidade e disponibilizar
novos diagnósticos e tratamentos para proteger a saúde da população.
Você gosta de trabalhar na Funed ?
Sim, adoro.
Quais experiências você teve nessa área ?
A primeira grande experiência de vida que passei na
área da ciência, e à qual sou muito grato, foi ter sido admitido no concurso da
Funed para trabalhar com pesquisa. Aqui fiz vários amigos, e conheci minha
esposa, constituindo família! Além disso, foi aqui que eu me tornei pesquisador,
por profissão, e pude me dedicar ao que eu sempre quis fazer, que é a pesquisa
científica.
Quais são as principais linhas de pesquisa em que
você trabalha ?
Como falei anteriormente, o tratamento da doença de Chagas foi a primeira linha de pesquisa na
qual trabalhei. Atualmente, estou realizando pesquisas utilizando a
nanotecnologia para o desenvolvimento de novos tratamentos, não só para a
doença de Chagas, como também para outras doenças como as causadas por
arbovírus (vírus como Dengue, Zika e Febre Amarela, os quais são transmitidos
por artrópodes, como os mosquitos do gênero Aedes
em especial). No caso da doença de Chagas, a nanotecnologia aplicada à minha
pesquisa consiste na utilização de carreadores de fármaco em escalas nanométricas,
capazes de liberar o medicamento no local do organismo onde ele precisa atuar,
diminuindo assim os efeitos colaterais e melhorando a sua penetração nos locais
infeccionados.
Outra linha de pesquisa é o desenvolvimento de novos
diagnósticos, como o diagnóstico molecular diferencial por PCR (reação em cadeia da polimerase) que consiste na amplificação do
material genético do agente infeccioso presente no soro de um paciente, por
exemplo, para então dizer qual doença o indivíduo tem e qual tratamento ele
precisa fazer.
Então galera
esta foi a publicação de hoje, mais uma entrevista para vocês, fiquem ligados
no blog e nas redes sociais do Blog também.
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Gravidez
Olá galera, tudo bom? A postagem de hoje vamos dar
continuidade a série sobre reprodução, vamos
falar sobre gestação.
Definição: período de tempo que começa a partir da fecundação
do óvulo pelo espermatozoide até o parto. É um processo natural de proliferação
da espécie. O processo se aplica aos animais e plantas. Um processo que tem a
duração de 9 meses nos seres humanos.
Desenvolvimento
embrionário
A gravidez é dividida nos seguintes processos:
1°
Trimestre:
É um momento de muito risco no desenvolvimento do bebê, há risco da
perda do feto (aborto espontâneo) pelo fato dele ainda ser muito pequeno e
frágil. Alguns sintomas podem acompanhar o primeiro trimestre, como: enjôos, sonolência,
cansaço, sensibilidade e dor nos seios, cólicas, variação de humor.
Nas primeiras semanas não há muita diferença na parte externa do corpo,
mas internamente o corpo está se preparando para o feto crescer.
O revestimento do útero fica mais espesso para acomodar o zigoto; os
folículos ovarianos amadurecem para um se tornar dominante; hormônios são
liberados para o folículo dominante liberar o óvulo para a fecundação; o muco
servical se torna mais macio facilitando para os espermatozóides; liberação do
estrogênio que é o hormônio responsável para estimular o revestimento do útero
para alojar o óvulo fertilizado.
Na 3º semana: o óvulo é finalmente fixado na parede uterina, as células
começam a se reproduzir, multiplicando-se e dividindo-se; começa a formação da
placenta que é responsável pelo hormônio HCG; cordão umbilical, bolsa
amniótica, bolsa vitelina.
Aqui já começa a origem das várias partes do corpo, como alguns órgãos,
o cérebro, os neurônios começam a se ligar com membros do corpo em formação, o
sexo do bebê começa a se formar mesmo não dando para ver no ultrassom, a cabeça
do feto tem quase metade do tamanho do corpo.
Segundo
trimestre:
No inicio desse trimestre, é muito importante realizar o exame chamado
de translucência nucal, que serve para identificar se o feto tem Síndrome de Down.
Nesses meses o sexo do bebê já pode ser identificado, o rosto do bebê
começa a ter forma, os olhos estão se posicionando, o bebê já começa a se mexer
mais, acumular peso. Todos os órgãos começam a funcionar, mas os pulmões só
funcionarão no momento do parto. O corpo do feto se cobre por uma camada de
pelo, chamada de lanugo, que o protege no líquido amniótico e ajuda a regular a
temperatura corporal.
Ocorre a produção do vérnix, uma camada de gordura branca, que o protege
dentro do útero e ajuda na hora do parto.
Os órgãos da mãe começam a se comprimir porque o bebê está cada vez
maior
Crescimento do bebê
3º Trimestre:
Fase final da gravidez, aqui o bebê cresce bastante, com todos os órgãos
formados. O bebê se posiciona para o parto, com a cabeça virada para baixo.
A mãe começa a sentir muitas contrações regulares, sendo um aviso que o
nascimento do bebê está próximo.
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Monócitos
Olá
galera, tudo bom? A postagem de hoje
será sobre os monócitos.
Quem são os monócitos?
São células
do sangue que fazem parte do sistema imunológico. Um dos 5 tipos principais de leucócitos (monócitos, linfócitos,
basófilos, neutrófilos e eosinófilos) e podem ser identificados em microscopia
óptica.
Imagem do Monócito no sangue
https://www.tuasaude.com/monocitos/
Funções:
Defender
o organismo de corpos estranhos (bactérias ou vírus) removem células mortas, senescentes
(células em processo de envelhecimento), ou alteradas do nosso corpo; retiram partículas
estranhas; eliminam células tumorais; e a sua principal função é a sua
transformação em macrófago.
No
hemograma a taxa de células tem significados, quando há:
a) Monócitos altos no sangue:
Uma taxa alta de monócitos também é chamada de
monocitose. São grandes glóbulos brancos em que sua função é destruir alguns
tipos de vírus e bactérias para proteger o organismo contra o desenvolvimento
de uma infecção.
b) Monócitos baixos no sangue:
A taxa de monócitos baixa é chamada de monocitopenia. Normalmente significa que o sistema imunológico está fraco.
Referências bibliográficas:
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