Oi pessoal, hoje vamos
falar sobre uma grande mulher no mundo da ciência.
A ciência é conhecida
pelos seus grandes cientistas como Albert Einstein, Isaac Newton, Galileo
Galilei e Stephen Hawking, que fizeram muitas descobertas e tem uma imagem
exemplar no mundo acadêmico.
Hoje em dia as mulheres
têm conquistado o seu espaço na sociedade, na ciência, na educação e em tudo,
estão ganhando visibilidade aos poucos e o Blog quer fazer parte dessa
conquista. Quantas mulheres você já ouviu falar no mundo da ciência?
Hoje vamos falar sobre a
grande mulher Gertrude Belle Elion, bioquímica, se formou em Farmacologia. Gertrude
nasceu na cidade de Nova Iorque (EUA), em 23 de janeiro de 1918, filha de
imigrantes judeus da Europa Ocidental. Cursou a Walton High School, aos 15
anos. Graduou-se no Hunter College de Nova Iorque, e escolheu a química. Principalmente
por ser mulher, foi difícil para ela encontrar um emprego no período em que se
passou a Grande Depressão dos EUA. Então, foi assistente de laboratório e ensinou
física e química no Ensino Médio. Conseguiu o diploma de Mestrado da
Universidade de Nova Iorque em 1941.
Gertrude sofreu muita discriminação,
não sendo contratada com a desculpa de que o seu físico distrairia os outros
empregados. Em 1944, por sugestão do pai, conseguiu um cargo de bioquímica nos
Wellcome Research Laboratories.
Com seus trabalhos, contribuiu
com grandes avanços para o desenvolvimento de uma das primeiras drogas
eficientes no combate à leucemia. Um derivado da mesma pesquisa básica foi
usado para tornar mais fácil o transplante de órgãos. Logo após, ela conseguiu
desenvolver a primeira medicação antiviral, segura e potente, para o combate à
infecção causada pelo vírus do herpes, o aciclovir. A estratégia usada nas pesquisas
de Gertrudes foi usada também para desenvolver um medicamento chamado AZT, a
primeira droga poderosa no tratamento do vírus da imunodeficiência humana (HIV),
causador da AIDS.
Ao receber o Prêmio
Nobel em 1988, Elion tornou-se uma personalidade conhecida da ciência
americana. O fato de não ter um diploma formal de doutorado a fez uma ganhadora
peculiar do Prêmio Nobel. Aposentou-se em 1983, foi eleita para a Academia
Nacional de Ciências em 1991. Morreu aos 81 anos de idade, em fevereiro de
1999.
Referências: