Henrietta Lacks nasceu no dia
1 de agosto de 1920 em Roanoke, Virginia – EUA. Henrietta faleceu em 1951 com
câncer de colo de útero.
O ano do seu falecimento foi
um grande marco para a biotecnologia pois as suas células revolucionaram as
pesquisas cientificas medicas desde então.
Henrietta
Lacks teve câncer no colo do útero pouco antes de morrer, ela estava infectada
pelo HPV tipo 18 que é o mais oncogênico, e um médico retirou um pedaço de tecido para
uma biópsia, sem pedir autorização, já que na época ainda não havia legislação
específica sobre o assunto.
As células HeLa foram cultivadas quando
a senhora Lacks recebia tratamento para um câncer do colo uterino no Johns
Hopkins Hospital. Seu câncer produzia metástases anormalmente rápidas, mais que
qualquer outro tipo de câncer conhecido pelos médicos.
Após o óbito de Henriette Lacks, suas
células continuaram sendo cultivadas para estudo de sua impressionante longevidade,
sendo distribuídas por vários laboratórios em todo o mundo. Jonas Salk as
utilizou para produzir uma vacina contra a poliomielite.
Desde
então, as células removidas do corpo dela vêm crescendo e se multiplicando. Há
bilhões delas em laboratórios do mundo todo sendo usadas por cientistas, que as
batizaram de linha celular HeLa, uma referência ao nome de Henrietta.
Calcula-se que a quantidade de
células existentes nos laboratórios de todo o mundo supere o número de
células de Henrietta em vida.
As
células HeLa são chamadas de imortais por se dividirem num número ilimitado
de vezes, desde que mantidas em condições ideais de laboratório, usando
tecnologia conhecida como cultivo de células vivas in vitro, inclusive uma das atividades do Serviço de Biologia
Celular da Funed responsável por esse Blog. Atribui-se isso ao fato dessas
células terem uma versão ativa da enzima Telomerase, implicada no processo de
morte das células e no número de vezes que uma célula pode se dividir.
Como
a retirada foi feita sem autorização, os familiares dela - ainda vivos -
precisaram lutar por muitos anos por seus direitos e chegaram a acionar a
Justiça por uma compensação financeira, já que são cobrados altos valores
pelas células de Henrietta.
Caso
queiram saber mais, foi escrito um livro biográfico sobre a história de
Henrietta que se chama: “A vida imortal de Henrietta Lacks” que deu origem
ao filme. (http://www.adorocinema.com/filmes/filme-247248/)
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