segunda-feira, 25 de junho de 2018

Fertilidade e Infertilidade


Olá galera, tudo bem? Hoje vamos dar continuidade a serie sobre Reprodução, falando hoje sobre Fertilidade e Infertilidade.

Fertilidade



O período fértil feminino é o ideal para engravidar. O tempo de duração é de aproximadamente seis dias, é o período em que a mulher está ovulando. Este período começa 14 dias antes da menstruação descer, isso em uma mulher que tem o ciclo de 28 dias.

No decorrer deste período o óvulo maduro sai do ovário e vai a caminho das trompas de falópio (são os canais que ligam útero e ovários) e em direção ao útero quando já pode ser penetrado por um espermatozoide, dando origem a uma gravidez. Este é o momento da concepção (A concepção é o momento que marca o início da gravidez e acontece quando o espermatozoide fertiliza o óvulo).

O período fértil vem acompanhado de seus respectivos sintomas que são:
- Muco vaginal sem cheiro, claro e transparente como clara de ovo; 
- Temperatura corporal ligeiramente elevada.
Estes sintomas são manifestados porque o corpo da mulher esta se preparando para acolher um bebê.

Infertilidade

A infertilidade feminina pode ser causada pelos seguintes fatores:

 
Desenho de útero.

Causas Ovarianas e Ovulares: Uma das principais doenças é chamada de síndrome dos ovários policísticos em que a paciente tem sangramento do útero irregular, geralmente entre dois ou três meses, o exame ultrassonográfico mostra inúmeros folículos ovarianos (bolsas de liquido que podem conter cada uma, um óvulo) localizados frequentemente na periferia dos ovários. Essas pacientes podem ter aumento de hormônios masculinos (andrógenos), pode acontecer de ter aumento de pelos, caimento dos fios de cabelo que é bem raro. Podem acontecer de a paciente ficar obesa, e dificuldade de assimilar os hidratos de carbono (que estão presentes em alimentos doces), pela falta de ação da insulina.

Na menopausa precoce (insuficiência prematura ovariana) os ovários deixam de submeter os óvulos, esse processo acaba cessando a ovulação. As pacientes em geral não tem ciclo menstrual e sintomas parecidos com os da menopausa (principalmente, os fogachos ou ondas de calor). A doença pode ter varias causas como radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções ovarianas, doenças autoimunes, entre outras. 

Causas tubárias e do canal endocervical: a obstrução tubária impede a captação do óvulo e transporte, de forma que não tenha possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Geralmente, as tubas uterinas se dilatam bastante. As duas principais doenças são endometriose e infecções pélvicas. 

Infertilidade Masculina

A infertilidade masculina é um grande motivo para alguns casais apresentarem dificuldade para ter filhos. As principais causas são:

- Diminuição no número de espermatozoides, de acordo com que o homem vai ficando mais velho;
- Dificuldade na relação sexual;
- Doenças sexualmente transmissíveis, como: Tricomoníase, clamídia, ureaplasma, entre outras;
Para saber qual é a causa de infertilidade é realizado um exame em que avalia o sêmen (espermograma), são observadas a cor, odor, velocidade e o PH. Já na análise microscópica, avalia a mobilidade e morfologia dos espermatozoides. Dessas duas respectivas formas podem-se identificar possíveis causas de infertilidade.
Vários outros casos como doenças infecciosas, tumores e malformações congênitas, que são capazes de obstruir os canais que transportam os espermatozoides dos testículos até o exterior, problemas de ereção e ejaculação precoce.




Referências:

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Entrevista com o Dr.Sérgio Caldas


Olá galera, Tudo bem? Hoje vamos trazer mais uma entrevista para o Blog, Doutor Sérgio Caldas, chefe do Serviço de Biotecnologia e Saúde da Funed (Fundação Ezequiel Dias).

 Quais são as atribuições do seu trabalho?
Minha atribuição é coordenar pesquisas na área de virologia (área da microbiologia que se dedica ao estudo dos vírus) e parasitologia (especialidade da biologia que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles.

Qual a sua área de atuação e porque essa área?

Então, a minha área de atuação é em Parasitologia e Virologia. Eu comecei na iniciação científica, lá em Ouro Preto, na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), onde eu fiz o curso de farmácia, depois mestrado e doutorado em Ciências Biológicas, na área de imunobiologia de Protozoários. Na UFOP eu realizava pesquisas relacionadas ao tratamento da doença de Chagas (infecção transmitida pelo barbeiro e causada pelo parasita chamado Trypanosoma cruzi). Após passar no concurso da Funed, eu fiz vários treinamentos na área de virologia, passando a desenvolver pesquisas também nesta área.

Para você como está o mundo da Ciência hoje?

O desenvolvimento científico avançou muito nas últimas décadas. Entretanto, o Brasil precisa de mais investimentos nesta área. Nosso país tem um potencial biotecnológico gigantesco, com uma fauna e flora muito rica. Mas ainda precisamos de mais investimentos do governo para as pesquisas.

Em o que a sua profissão influencia na sociedade?

A minha profissão de pesquisador visa o desenvolvimento ou descoberta de novos diagnósticos, princípios ativos e tratamentos para doenças infecciosas causadas por parasitas como, por exemplo, a doença de Chagas, assim como doenças causadas por vírus como a Dengue e Febre Amarela, as quais ainda não existe um tratamento eficaz. Assim, a minha profissão influencia a saúde da sociedade. Toda a minha pesquisa é voltada para a missão da Funed de participar do fortalecimento do Sistema Único de Saúde, protegendo e promovendo a saúde.

Quais são as suas perspectivas para a Ciência, Tecnologia e Inovação na Funed ?

A Funed tem excelentes condições para o desenvolvimento biotecnológico, devido aos seus vários setores de diagnóstico, vigilância sanitária, indústria farmacêutica e pesquisa científica. Sendo assim, enxergo um futuro muito promissor para a Ciência, Tecnologia e Inovação e para a minha carreira nesta instituição, por encontrar aqui todos os requisitos necessários para o desenvolvimento de pesquisas de qualidade. Pretendo me capacitar continuamente, fazer pós-doutorado no exterior, enfim, a minha perspectiva é essa, especializar cada vez mais para fazer pesquisas de qualidade e disponibilizar novos diagnósticos e tratamentos para proteger a saúde da população.

Você gosta de trabalhar na Funed ?

Sim, adoro.

Quais experiências você teve nessa área ?

A primeira grande experiência de vida que passei na área da ciência, e à qual sou muito grato, foi ter sido admitido no concurso da Funed para trabalhar com pesquisa. Aqui fiz vários amigos, e conheci minha esposa, constituindo família! Além disso, foi aqui que eu me tornei pesquisador, por profissão, e pude me dedicar ao que eu sempre quis fazer, que é a pesquisa científica.

Quais são as principais linhas de pesquisa em que você trabalha ?

Como falei anteriormente, o tratamento da doença de Chagas foi a primeira linha de pesquisa na qual trabalhei. Atualmente, estou realizando pesquisas utilizando a nanotecnologia para o desenvolvimento de novos tratamentos, não só para a doença de Chagas, como também para outras doenças como as causadas por arbovírus (vírus como Dengue, Zika e Febre Amarela, os quais são transmitidos por artrópodes, como os mosquitos do gênero Aedes em especial). No caso da doença de Chagas, a nanotecnologia aplicada à minha pesquisa consiste na utilização de carreadores de fármaco em escalas nanométricas, capazes de liberar o medicamento no local do organismo onde ele precisa atuar, diminuindo assim os efeitos colaterais e melhorando a sua penetração nos locais infeccionados.  
Outra linha de pesquisa é o desenvolvimento de novos diagnósticos, como o diagnóstico molecular diferencial por PCR (reação em cadeia da polimerase) que consiste na amplificação do material genético do agente infeccioso presente no soro de um paciente, por exemplo, para então dizer qual doença o indivíduo tem e qual tratamento ele precisa fazer.

Então galera esta foi a publicação de hoje, mais uma entrevista para vocês, fiquem ligados no blog e nas redes sociais do Blog também.



segunda-feira, 11 de junho de 2018

Gravidez


Olá galera, tudo bom? A postagem de hoje vamos dar continuidade a série sobre reprodução, vamos falar sobre gestação.

Definição: período de tempo que começa a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide até o parto. É um processo natural de proliferação da espécie. O processo se aplica aos animais e plantas. Um processo que tem a duração de 9 meses nos seres humanos.
  


  Desenvolvimento embrionário

A gravidez é dividida nos seguintes processos:

1° Trimestre:
É um momento de muito risco no desenvolvimento do bebê, há risco da perda do feto (aborto espontâneo) pelo fato dele ainda ser muito pequeno e frágil. Alguns sintomas podem acompanhar o primeiro trimestre, como: enjôos, sonolência, cansaço, sensibilidade e dor nos seios, cólicas, variação de humor.
Nas primeiras semanas não há muita diferença na parte externa do corpo, mas internamente o corpo está se preparando para o feto crescer.
O revestimento do útero fica mais espesso para acomodar o zigoto; os folículos ovarianos amadurecem para um se tornar dominante; hormônios são liberados para o folículo dominante liberar o óvulo para a fecundação; o muco servical se torna mais macio facilitando para os espermatozóides; liberação do estrogênio que é o hormônio responsável para estimular o revestimento do útero para alojar o óvulo fertilizado.
Na 3º semana: o óvulo é finalmente fixado na parede uterina, as células começam a se reproduzir, multiplicando-se e dividindo-se; começa a formação da placenta que é responsável pelo hormônio HCG; cordão umbilical, bolsa amniótica, bolsa vitelina.
Aqui já começa a origem das várias partes do corpo, como alguns órgãos, o cérebro, os neurônios começam a se ligar com membros do corpo em formação, o sexo do bebê começa a se formar mesmo não dando para ver no ultrassom, a cabeça do feto tem quase metade do tamanho do corpo.
Segundo trimestre:
No inicio desse trimestre, é muito importante realizar o exame chamado de translucência nucal, que serve para identificar se o feto tem Síndrome de Down.
Nesses meses o sexo do bebê já pode ser identificado, o rosto do bebê começa a ter forma, os olhos estão se posicionando, o bebê já começa a se mexer mais, acumular peso. Todos os órgãos começam a funcionar, mas os pulmões só funcionarão no momento do parto. O corpo do feto se cobre por uma camada de pelo, chamada de lanugo, que o protege no líquido amniótico e ajuda a regular a temperatura corporal.
Ocorre a produção do vérnix, uma camada de gordura branca, que o protege dentro do útero e ajuda na hora do parto.
Os órgãos da mãe começam a se comprimir porque o bebê está cada vez maior
Crescimento do bebê
3º Trimestre:
Fase final da gravidez, aqui o bebê cresce bastante, com todos os órgãos formados. O bebê se posiciona para o parto, com a cabeça virada para baixo.
A mãe começa a sentir muitas contrações regulares, sendo um aviso que o nascimento do bebê está próximo.
 Referências: 



segunda-feira, 4 de junho de 2018

Monócitos


Olá galera, tudo bom?  A postagem de hoje será sobre os monócitos.

Quem são os monócitos?
São células do sangue que fazem parte do sistema imunológico. Um dos 5 tipos principais de leucócitos (monócitos, linfócitos, basófilos, neutrófilos e eosinófilos) e podem ser identificados em microscopia óptica.

Imagem do Monócito no sangue
https://www.tuasaude.com/monocitos/

Funções:
Defender o organismo de corpos estranhos (bactérias ou vírus) removem células mortas, senescentes (células em processo de envelhecimento), ou alteradas do nosso corpo; retiram partículas estranhas; eliminam células tumorais; e a sua principal função é a sua transformação em macrófago.

No hemograma a taxa de células tem significados, quando há:

     a)    Monócitos altos no sangue:

Uma taxa alta de monócitos também é chamada de monocitose. São grandes glóbulos brancos em que sua função é destruir alguns tipos de vírus e bactérias para proteger o organismo contra o desenvolvimento de uma infecção.

b)   Monócitos baixos no sangue:
A taxa de monócitos baixa é chamada de monocitopenia. Normalmente significa que o sistema imunológico está fraco.

Referências bibliográficas: